
Os ACORDEÃO e os CONTRABAIXO enviaram…
A zebra aos quadrados…
Numa manhã ventosa, uma zebra rara apareceu nas ruas da cidade de Lisboa. Esta zebra fugiu do zoo de Lisboa, porque lhe davam pouca comida. Era uma zebra rara uma vez que tinha um grande tamanho e quadrados em vez de riscas.
Perdida na cidade, foi visitar o Aqueduto das Águas Livres, foi a Belém e foi ao Mosteiros dos Jerónimos. Mas o que ela realmente gostou foi de andar no Elevador da Glória que, como era muito usado, estava sempre a encravar. Sem medo ela estava sempre a pular! As pessoas que ali passavam, ficavam espantadas e pensavam:
- Amanhã quero cá voltar!
Os LIRA enviaram...
Duas zebras apaixonadas,
de Alexandre Lira, Beatriz Lira e Francisco Lira.
Era uma vez uma zebra rara que tinha duas cabeças pretas, um corpo vermelho, tinha cinco patas azuis escuras e duas caudas amarelas.
Um dia de manhã, teve uma cria do tamanho de um macaco que também era estranho, tinha cabeça com as riscas vermelhas e pretas e o resto do corpo todo branco. Passado algum tempo a cria já era grande e já tinha usado a sua chupeta.
Entretanto apareceu uma zebra menina que era bonita e beijoqueira.
A zebra menino como gostava dela, começaram a namorar.
Decidiram ir dar um passeio pelo riacho mas, de repente, disse a zebra menina:
-Estou a encravar a minha pata numa pedra por causa de uma ventosa.
-Vamos já resolver isso. – disse a zebra menino.
Sem medo de a aleijar, arrancou-lhe a ventosa do pé e salvou-a.
-Obrigada e até amanhã. – disse ela.
-Até amanhã. – disse ele.
Pozinhos de perlimpimpim a nossa história chegou ao fim.
O anedotista,
de Ana Lira, Isai Lira e Ricardo Lira.
Era uma vez um caracol que trabalhava numa empresa onde inventavam e contavam cúmulos, anedotas e adivinhas.
Estava a trabalhar e inventou a adivinha da zebra rara:
“Sabes qual é o animal mais velho do mundo? R: É a zebra, pois ainda é a preto e branco!”
Estava em risco de, amanhã, ficar sem emprego pois estava a ficar sem ideias.
Nisto teve uma bela ideia de um cúmulo:
“Qual é o cúmulo da claridade?
Uma pessoa branca, vestida de branco dentro de um monte de algodão a comer um suspiro!”
Foi para casa. O seu carro estava a andar lindamente quando começou a encravar. Abriu o capô do carro e viu que estava sem gasolina. Como estava mesmo ao lado da praia foi para a beira das rochas. Nisto uma ventosa de um polvo morto tocou-lhe na perna.
Na manhã seguinte, foi de novo para o seu trabalho.
Inventou um cúmulo, uma adivinha e uma anedota:
Adivinha: “Qual é coisa qual é ela que toda a gente consegue abrir mas ninguém consegue fechar?” R: O ovo.
Cúmulo: “Sabem qual é o cúmulo da lentidão?
Ver uma corrida de caracóis em câmara lenta!”
Anedota: “Imagina que estás num deserto cercado e tens uma laranja na mão o que fazias com ela? Comias? Eu não. Abria a laranja tirava a vitamina, da vitamina tirava a mina e atirava-a. A mina causava um terramoto, do terramoto tirava a moto e ia-me embora.”
No fim do trabalho foi para casa e recebeu uma encomenda de um relógio muito usado de tamanho grande. Esse relógio trazia uma carta que dizia:
“Parabéns! Vais ser o homem mais famoso da empresa de anedotas, de cúmulos e de adivinhas!”
Os BANJO enviaram...
A visita ao Jardim Zoológico,
de Eduardo Banjo.
O João está ansioso, porque amanhã vai visitar o jardim zoológico.
O seu animal preferido é a zebra, pois confunde-se quando a vê, não percebe se ela é branca às riscas pretas, ou preta às riscas brancas. Por isso, Não conseguia fazer a visita sem se enervar.
Alguns animais têm um tamanho gigante, outros são bem pequenos, e alguns têm uma beleza rara.
Nesse dia, ele tinha ficado espantado quando viu um gorila entrar na toca e ficar encravado. O tratador puxou-o com uma ventosa para ele se libertar. Para refrescar o gorila, foi usado um regador.
O João gostou muito da visita e perguntou à mãe quando repetiam, ele ficou contente por saber que voltava no próximo mês.
O livro de aventuras,
de Joana Banjo.
Numa noite ventosa e chuvosa o João sem sono nenhum lera o seu livro de aventuras! O livro falava numa bela zebra que vivia num zoológico. Ela tinha um tamanho grande e bonito, um pelo sedoso e uns olhos transparentes como a água que bebera há pouco tempo. Ela era uma zebra muito rara porque viera de um país longínquo. Depois de ver este fabuloso livro teve sono e pouco tempo depois adormeceu. Ele sabia que amanhã seria um dia fabuloso porque iria fazer uma visita de estudo e por isso teria de descansar.
De manhã, ele levantou-se e foi tomar o pequeno – almoço.
Quando chegou à escola entrou no autocarro com ar usado. A meio do caminho estava uma grande pedra a encravar o trajecto.
O pensamento da Daniela,
de Débora Banjo.
Era uma vez, uma menina que tinha olhos da cor do mar, cabelos ruivos, a cara um pouco rosada e chamava-se Daniela.
Ela, nunca pensava no dia de hoje, para ela só havia o dia de amanhã.
Era muito ansiosa, e dizia assim à sua querida mãe:
- Mamã, amanhã vai ser um dia lindo, com uma tarde ventosa! – dizia ela com o nariz colado à janela.
Mas um dia, sem se aperceber pareceu-lhe que a sua mente se estava a encravar.
Ela dizia que devia ter descansado muito a sua mente, porque ela queria pensar no futuro e só via uma zebra colorida.
A mãe respondia que era o tamanho da sua mente que estava a diminuir. Mas a Daniela começava a rir-se e dizia que o que ela tinha era uma doença muito, mas mesmo muito rara.
A mãe que já estava cansada, levou-a ao médico e receitou-lhe um comprimido que nunca foi usado antes. E, nesse mesmo instante, ela já não via uma zebra colorida, mas sim o dia de hoje. Por isso, teve que deixar esses comprimidos, senão começavam a ser um abuso.
Uma zebra rara,
de Sandra Banjo.
No bosque das cerejas, todos os animais eram felizes com as suas cores variadas, menos a zebra Mimi que tinha uma só cor, a branca. Ela era um pouco gorducha, por isso todos riam-se dela, mas ela não lhes ligava.
Ela só tinha um amigo, o Jojo, que era a sua própria sombra. Numa manhã ventosa, os ventos que lá apareciam riam-se dela, a dizer que ela era a zebra mais rara do mundo.
Nesse mesmo dia disse ao Jojo:
- Amanhã de manhã cedinho, quero que tu sem falta, descubras o tamanho do campo vermelho e me digas.
Foi nesse momento que ela encontrou uma carta da mãe a dizer:
”Querida filha, eu, tua mãe, tenho um segredo sobre ti para te contar. Sabes que tu és branca, mas tu não és branca de nascença. A tua cor é assim porque um senhor distraído deixou cair uma lata de tinta em cima de ti.” Depois de ler a carta já estava com a barriga a roncar e foi merendar. A seguir, estava com vontade de arrumar a casa mas ficou encravada na porta, tanto puxou que quando conseguiu sair notou algo estranho. Olhou para o espelho e viu que se tornou uma zebra verdadeira. Quando saiu, desta vez pelas traseiras, viu passar um estilista que tinha usado um fato igual ao dela.